Despesas

Split de pagamento: como dividir investimentos entre equipes na sua empresa

Split de pagamento: como dividir investimentos entre equipes na sua empresa

Split de pagamento: como dividir investimentos entre equipes na sua empresa

Uma calculadora roxa aparece em cima da mesa. Ao lado dela estão um caderno e uma caneta azul.
Uma calculadora roxa aparece em cima da mesa. Ao lado dela estão um caderno e uma caneta azul.
Uma calculadora roxa aparece em cima da mesa. Ao lado dela estão um caderno e uma caneta azul.

Em organizações complexas e multifuncionais, o desafio de alocar corretamente os investimentos entre diferentes equipes, campanhas ou projetos não é apenas uma questão contábil. Trata-se de uma decisão estratégica com implicações diretas sobre performance, governança e accountability. O conceito de split de pagamento, ou divisão proporcional de investimentos, ganha espaço como uma prática essencial para refletir de forma mais precisa sobre o uso compartilhado de recursos, especialmente em iniciativas transversais como tecnologia, marketing ou e-commerces.


A lógica por trás do split de pagamento


O split de pagamento consiste em atribuir os custos de um investimento, seja ele um software, uma campanha ou um ativo fixo, de forma proporcional ao uso, benefício ou envolvimento de cada equipe. Essa abordagem permite uma visão mais precisa da rentabilidade por unidade de negócio e evita distorções que poderiam comprometer a análise de desempenho.


Por exemplo, imagine uma empresa que contrata uma plataforma para a gestão de pagamentos de campanhas para tráfego pago, utilizada tanto pela equipe de Vendas quanto pela equipe de Customer Success. Em vez de alocar o custo integral para apenas um centro de custo, o split de pagamento permite repartir a despesa proporcionalmente ao volume de uso ou ao valor agregado por cada time.


Critérios para definição da divisão


A divisão pode se basear em diversos critérios, entre eles:


-Proporcionalidade de uso: calculada a partir de métricas, como número de usuários, tempo de uso ou volume de transações.

-Participação em projetos: equipes envolvidas em uma iniciativa podem dividir os custos de acordo com o esforço dedicado.

-Benefício estimado: alocação com base no valor percebido ou retorno esperado para cada área.


Independentemente do critério escolhido, o mais importante é estabelecer uma metodologia clara, auditável e consensual entre as partes envolvidas. A governança do processo deve envolver o time financeiro e as lideranças operacionais para garantir aderência aos objetivos estratégicos da organização.


Vantagens do modelo


A adoção de um modelo estruturado de split de pagamento traz benefícios tangíveis:


-Transparência na alocação de recursos: evita disputas internas por orçamento e facilita a priorização de investimentos.

-Melhoria na accountability: ao vincular custos diretamente aos centros de benefício, cada equipe passa a gerir melhor seu consumo de recursos.

-Apoio à tomada de decisão baseada em dados: permite análises mais finas de ROI (Retorno sobre Investimento), por exemplo.


Embora possa parecer complexo à primeira vista, o split de pagamento é uma ferramenta poderosa para promover centralização orçamentária e eficiência operacional. Sua aplicação bem-sucedida depende de alinhamento entre áreas, suporte tecnológico e uma cultura organizacional orientada à colaboração e à transparência.


Adotar essa prática não é apenas uma questão técnica, mas uma decisão estratégica que pode elevar o grau de maturidade da gestão financeira da empresa. Em tempos de recursos escassos e crescente pressão por resultados, alocar com precisão é mais do que desejável, é necessário.