Pix Recorrente

R$ 11 milhões desviados via Pix acendem alerta sobre fraudes internas

R$ 11 milhões desviados via Pix acendem alerta sobre fraudes internas

R$ 11 milhões desviados via Pix acendem alerta sobre fraudes internas

Dois homens conversam e, cada um, segura um celular. O da esquerda veste uma camiseta preta, enquanto o da direita veste uma camiseta branca. Ele está com uma pulseira roxa em um dos braços.
Dois homens conversam e, cada um, segura um celular. O da esquerda veste uma camiseta preta, enquanto o da direita veste uma camiseta branca. Ele está com uma pulseira roxa em um dos braços.
Dois homens conversam e, cada um, segura um celular. O da esquerda veste uma camiseta preta, enquanto o da direita veste uma camiseta branca. Ele está com uma pulseira roxa em um dos braços.

A Polícia Federal investiga um funcionário da Caixa Econômica Federal suspeito de desviar R$ 11 milhões por meio de transferências via Pix.


A operação, deflagrada em 27 de maio de 2025, resultou no cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao investigado. Segundo as autoridades, o esquema envolvia a realização de transferências não autorizadas para contas de terceiros, utilizando acessos privilegiados aos sistemas internos do banco.


O suspeito, que ocupava um cargo de confiança na instituição, teria se aproveitado de falhas nos controles internos para efetuar as transações ilícitas. As investigações indicam que os valores desviados eram rapidamente distribuídos entre diversas contas, dificultando o rastreamento dos recursos.


A Caixa informou que colabora com as autoridades e que já iniciou processos internos para apurar responsabilidades e reforçar os mecanismos de segurança.


O Pix, sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central do Brasil, revolucionou as transações financeiras no país, oferecendo agilidade e conveniência. No entanto, sua natureza imediata também exige vigilância redobrada por parte das instituições financeiras, que devem implementar medidas eficazes para prevenir fraudes e proteger os usuários.


O caso destaca a importância de uma governança corporativa eficaz e de controles internos rigorosos nas instituições financeiras. A confiança dos clientes e a integridade do sistema financeiro dependem da capacidade dos bancos de identificar e mitigar riscos operacionais, garantindo a segurança das transações e a transparência nas operações.


Luiz Guardieiro, diretor de Receita da Portão 3 (P3), alerta para a necessidade de constante atualização dos sistemas de monitoramento e auditoria. “Casos como este evidenciam que, mesmo com tecnologias avançadas como o Pix, é fundamental investir em protocolos de segurança robustos e em treinamentos constantes para os funcionários, a fim de prevenir e detectar atividades suspeitas”, afirma.


A Portão 3 (P3) é uma plataforma de gestão de pagamentos focada em grandes empresas e indústrias.


Este texto foi escrito e publicado pela ComputerWeekly, e reproduzido aqui no nosso Blog.

4 de jun. de 2025

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4 de jun. de 2025