Quem nunca passou pela situação de ver uma campanha promissora parar do nada? O criativo estava validado, o público engajado, o orçamento saudável, mas o anúncio foi rejeitado ou o cartão de pagamento não passou. Para quem vive de tráfego pago, sejam gestores, dropshippers, agências ou infoprodutores, esse cenário é muito comum.
Os bloqueios de anúncios são cada vez mais frequentes em decorrência de regras mais rígidas estabelecidas pelas plataformas. Estas endureceram suas políticas para combater fraudes nos anúncios, mas o efeito colateral é que até anunciantes legítimos acabam sofrendo. Estimativas de mercado mostram que bloqueios e interrupções em campanhas digitais já representam perdas superiores a US$ 50 bilhões anuais em todo o mundo. Essa é uma das maiores dores de quem depende de anúncios para vender.
Por que os bloqueios estão cada vez mais comuns?
Os bloqueios eram associados apenas a anúncios mal configurados ou a nichos sensíveis. Hoje, até agências renomadas e e-commerces estruturados sofrem com a instabilidade nas plataformas. Alguns motivos explicam isso:
• Algoritmos mais rígidos: Meta e Google usam inteligência artificial para identificar comportamentos suspeitos. Isso significa que até pequenas inconsistências podem disparar alertas automáticos.
• Histórico dos cartões de pagamento: quando um BIN (faixa numérica do cartão) é marcado como “arriscado”, todos os cartões emitidos nele passam a ser vistos como suspeitos. Bancos tradicionais compartilham BIN em massa, o que contamina todo o grupo.
• Dependência de um único método de pagamento: muitos gestores usam apenas um cartão para várias campanhas. Quando ele falha, todas param ao mesmo tempo.
• Ausência de contingência: improvisar com planilhas e não apostar em estratégias com cartões virtuais faz com que você não tenha um plano sólido de contingência, o que seria responsável por deixar de prontidão uma esteira de cartões virtuais e acioná-la caso um deles for bloqueado.
O impacto financeiro real
Quando falamos de bloqueios, estamos falando de dinheiro que é desperdiçado quando o cartão é recusado pelas plataformas.
• Dropshippers: se uma campanha cai durante um pico de vendas, podem perder centenas de pedidos em poucas horas.
• Infoprodutores: em lançamentos, cada minuto de campanha conta. Um bloqueio durante o carrinho aberto pode comprometer todo o cronograma.
• Agências de tráfego: clientes não querem justificativas técnicas, querem resultados. Contas que caem frequentemente levam a cancelamentos de contratos.
• Gestores individuais: perder campanhas significa começar do zero, revalidando criativos e reconstruindo aprendizado do algoritmo.
Boas práticas para reduzir bloqueios
Não existe solução mágica para acabar com bloqueios, mas estratégias inteligentes para reduzir a frequência e o impacto deles.
• Separar campanhas e clientes em métodos de pagamento distintos: nunca concentre tudo em um único cartão.
• Rotacionar pagamentos: use cartões diferentes para evitar que todo o seu sistema seja associado a um único BIN.
• Monitorar métricas de saúde da conta: quedas bruscas de CTR, aumento de rejeições ou picos de gasto repentino podem disparar alarmes nos algoritmos.
• Adotar redundância como regra: tenha sempre backups prontos, seja em contas, criativos ou métodos de pagamento.
• Manter transparência nas campanhas: quanto mais alinhado às políticas das plataformas, menor a chance de cair por filtros automáticos.
O que realmente protege é a estrutura
O mercado está amadurecendo. Improvisos que antes pareciam soluções rápidas, hoje, se tornaram riscos. Um gestor de tráfego profissional não pode depender da sorte ou de gambiarras para manter campanhas ativas. A estabilidade financeira e a previsibilidade são tão importantes quanto a criatividade no anúncio ou a segmentação do público.
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