Cases de sucesso

Big Techs: o que são e como estão lidando com o home office?

Ao contrário do que muitos achavam, as big techs não irão adotar modelos 100% home office. E o retorno está mais próximo do que pensávamos. Elas estão sempre no holofote - seja por coisas boas ou ruins - e nós viemos contar o que elas decidiram para os próximos meses de pandemia.

Mas primeiramente, você sabe o que é uma big tech?

Você deve conhecer alguma empresa tech (nós por exemplo, somos uma travel tech e o Nubank é uma fintech), mas o que diferencia uma empresa de outra a ponto de ela se tornar uma big tech?

As big techs são grandes empresas de tecnologia que atingiram um patamar de crescimento tão grande que permite com que elas controlem o mercado tech. De tempos em tempos elas lançam novos produtos e raramente esses produtos não atingem êxito. Seu principal foco é a inovação, fazendo com que elas saiam na frente de outras empresas de maneira ágil e dinâmica.

No entanto, você deve estar se perguntando: quem são elas?

Com o passar do tempo e a mudança de foco na tecnologia, as big techs vão evoluindo e novas empresas vão surgindo. Isso significa que nada é estático, e uma big tech de hoje pode deixar de ser inovadora amanhã. Um exemplo é que a Nokia, empresa de 156 anos de idade, até 15 anos atrás monopolizava o mercado de celulares, contando com cerca de 1 bilhão de usuários. O seu império parecia inalcançável, mas hoje ela não é mais uma big tech e foi "substituída" pela Apple, empresa que possui 45 anos e só foi começar a vender celulares em 2007 - 14 anos atrás. A Apple inovou ao lançar o iPhone e todo um mercado de smartphones foi criado após esse lançamento, algo que a Nokia não conseguiu acompanhar com o seu Nokia Lumia, que atraiu poucos usuários.

Hoje existem um grupo de 5 principais big techs que dominam o mercado. As chamadas big five são: Alphabet, Amazon, Apple, Facebook e Microsoft. Cada uma possui uma proposta diferente e revolucionou o mercado à sua maneira.

Alphabet

Um nome talvez não muito conhecido, mas podemos resumir em uma empresa que todos saberão quem é: Google. A Alphabet é uma holding que foi criada em 2015 por Larry Page e Sergey Brin, co-fundadores do Google, para ter um maior controle das subsidiárias do Google, além de outras empresas que não estão diretamente ligadas à marca. Dessa forma, eles ficam mais livres para participarem de outros mercados sem necessariamente associarem o nome Google a tudo, deixando que seus produtos continuem com sua proposta enquanto eles ficam livres para investir em outros negócios.

Amazon

A Amazon é hoje o maior comércio eletrônico do mundo. Eles controlam 33% do mercado mundial de computação em nuvem, além de 39% das vendas de e-commerce nos Estados Unidos. A empresa de Jeff Bezos foi criada em 1994 e de lá pra cá vem sempre inovando, seja no mercado de e-books, streaming, ou soluções de casa inteligente, como os smart speakers com Alexa, a assistente virtual da Amazon.

Apple

A queridinha do Vale do Silício, fundada por Steve Jobs, revolucionou o mercado telefônico com o lançamento do iPhone, o ponto de partida para seu crescimento exponencial, se tornando uma big tech que dita tendências sempre que lança um produto eletrônico ou serviço novo. Só em 2020, a Apple teve um aumento de receita de cerca de 16% gerado a partir de seus serviços, como Apple Music e iCloud.

Facebook

O Facebook é hoje o maior conglomerado de mídias sociais que existe. Além de sua marca principal, possuem o Instagram e WhatsApp, controlando os aplicativos que bilhões de pessoas utilizam todos os dias. Nos últimos tempos, diversas redes sociais surgiram, mas são poucas as que conseguem se tornar estáveis e irem além como as de Mark Zuckerberg.

Microsoft

A mais antiga dentre as big five, a Microsoft revolucionou ao lançar o seu sistema operacional Windows, além do Pacote Office e outros serviços que foram surgindo ao longo dos anos. Em 2016, adquiriram o LinkedIn e de lá pra cá a rede social cresceu os seus usuários em cerca de 75%, contribuindo ainda mais para o crescimento da empresa.

A volta ao presencial

Enquanto o Google anunciou que 20% de seus funcionários continuarão de home office permanentemente, a Apple determinou que a partir de setembro irão voltar aos escritórios pelo menos 3 vezes por semana. Já no Facebook, Zuckerberg permitiu que os funcionários trabalhassem de casa para sempre, desde que acordado com seus gerentes.

A Apple tomou essa decisão baseada no fato de que por mais confortável que sejam as reuniões em casa, elas nunca conseguirão substituir totalmente as reuniões presenciais. E existe uma coisa que existe ainda menos no ambiente online: o senso de comunidade. Tim Cook, CEO da Apple, diz sentir falta das conversas de corredor, os zumbidos de atividades sendo feitas, a energia no escritório e tudo isso não consegue ser replicado no ambiente online.

Se até mesmo as grandes empresas de tecnologia do mercado retornarão ao regime presencial, é porque elas entendem que faz sentido o contato físico entre seus colaboradores para o fortalecimento de sua cultura. Além disso, o sentimento de pertencimento é gerado através desse senso de comunidade.

Porém é necessário reforçar a importância da vacinação para que esse regime presencial possa acontecer. Tim Cook incentivou seus funcionários a tomarem a vacina, para que o retorno em setembro aconteça de forma segura.

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7 de jul. de 2022